domingo, 4 de dezembro de 2011

Tipos de prevenção:


Prevenção primaria- evitar que o uso de drogas se instale, dirigindo-se a um publico que não foi afetado.
Prevenção secundária- efetuar ações que evitem a evolução do uso para usos mais prejudiciais.
Prevenção terciária- tratar os efeitos causados pelo uso da drogas, melhorando a qualidade de vida das pessoas afetadas.

De acordo com Noto, e Moreira, 2006,p.314. Hoje, a prevenção se organiza focando o individuo ou a população em que estão implícitos os conceitos de fatores associados à proteção e ao risco, considerado a multiplicidade de fatores envolvidos ao uso a na dependência de drogas.


Medidas necessárias para a prevenção:


  • Identificar os fatores de risco
  • Identificar os fatores de proteção
  • Tratar o grupo com especifico.

Prevenção


A prevenção refere-se a toda iniciativa coletiva visando á sobrevivência da espécie.
(CAVALCANTI – 2001)

Droga


Segundo a organização de saúde droga é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de SUS sistemas produzindo alterações em seu funcionamento.



Droga Licita

Drogas Ilícitas
São aquelas comercializada de forma legal como, por exemplo, álcool ( venda proibida a menores de 18 anos) e alguns medicamentos que só podem ser adquiridos por meio de prescrição medica  (tarja preta)
Proibidas por lei.
Elas não podem ser comercializadas, se enquadra em todas as faixas etárias.
Ex: Maconha, cocaína e Crack.

Dependência química:

De acordo com o especialista Tadeu Lemos dependência química é ma doença psiquiátrica  de ordem biológica, psicológicas e social, trata se de uma doença causado por drogas psicotrópicas, drogas licitas e ilícitas que afeta o celebro e posteriormente o nosso comportamento.

DROGAS PERTURBADORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL:




Ø  MACONHA: O uso de maconha pode, dependendo da concentração e da sensibilidade individual, ocorrer perturbações mais evidentes do psiquismo, com predominância de delírios e alucinações. Efeitos psíquicos crônicos: o uso continuado interfere na capacidade de aprendizado e memorização. Pode induzir um estado de diminuição da motivação, que pode chegar à síndrome amotivacional, ou seja, a pessoa não sente vontade de fazer mais nada, tudo parece ficar sem graça, perder a importância. Efeitos físicos agudos: Hiperemia conjuntiva (os olhos ficam avermelhados); diminuição da produção da saliva (sensação de secura na boca); taquicardia com a freqüência de 140 batimentos por minuto ou mais. Efeitos físicos crônicos: problemas respiratórios são comuns, uma vez que a fumaça produzida pela maconha é muito irritante, além de conter alto teor de alcatrão (maior que no caso do tabaco) e nele existir uma substância chamada benzopireno, um conhecido agente cancerígeno. Ocorre, ainda, uma diminuição de 50% a 60% na produção de testosterona dos homens, podendo haver infertilidade.



Ø              ALUCINÓGENOS: Drogas que possuem a propriedade de provocar uma série de distorções do funcionamento normal do cérebro. Há como conseqüência uma variada gama de alterações psíquicas, entre as quais alucinações e delírios, sem que haja uma estimulação ou depressão da atividade cerebral. Fazem parte deste grupo a dietilamida do ácido lisérgico (LSD) e o Ecstasy. ATENÇÃO: No Brasil, o Ministério da Saúde não reconhece nenhum uso clínico dos alucinógenos, e sua produção, porte e comércio são proibidos no território nacional. O grupo de drogas alucinógenas pode ser subdividido entre as seguintes características:
           alucinógenos propriamente ditos ou alucinógenos primários – são capazes de produzir efeitos psíquicos em doses que praticamente não alteram outra função no organismo;
           alucinógenos secundários – são capazes de induzir efeitos alucinógenos em doses que afetam de maneira importante diversas outras funções;
           plantas com propriedades alucinógenas – diversas plantas possuem propriedades alucinógenas como, por exemplo, alguns cogumelos (Psylocibe mexicana, que produz a psilocibina), a jurema (Mimosa hostilis) e outras plantas eventualmente utilizadas na forma de chás e beberagens alucinógenas.

Ø  DIETILAMADA DO ÁCIDO LISERGICO: LSD Substância alucinógena sintetizada artificialmente e uma das mais potentes com ação psicotrópica que se conhece. As doses de 20 a 50 milionésimos de grama produzem efeitos com duração de 4 a 12 horas. Seus efeitos dependem muito da sensibilidade da pessoa às ações da droga, de seu estado de espírito no momento da utilização e também, do ambiente em que se dá a experiência. Efeitos do uso de LSD: distorções perceptivas (cores, formas e contornos alterados); fusão de sentidos (por exemplo, a impressão de que os sons  adquirem forma ou cor); perda da discriminação de tempo e espaço (minutos parecem horas ou metros assemelham-se a quilômetros);  alucinações (visuais ou auditivas) podem ser vivenciadas como sensações agradáveis, mas também podem deixar o usuário extremamente amedrontado; estados de exaltação (coexistem com muita ansiedade, angústia e pânico, e são relatados como boas ou más “viagens”). Outra repercussão psíquica da ação do LSD sobre o cérebro são os delírios.



Ø              ECSTASY (3,4-metileno-dioxi-metanfetamina ou MDMA) É uma substância alucinógena que guarda relação química com as anfetaminas e apresenta, também, propriedades estimulantes. Seu uso quase sempre está associado a certos grupos, como os jovens freqüentadores de danceterias ou boates. Há relatos de casos de morte por hipertermia maligna, em que a participação da droga não é completamente esclarecida. Possivelmente, a droga estimula a hiperatividade e aumenta a sensação de sede ou, talvez, induza um quadro tóxico específico. Também existem suspeitas de que a substância seja tóxica para um grupo específico de neurônios produtores de serotonina.

            ANTICOLINÉRGICOS: Substâncias provenientes de plantas ou sintetizadas em laboratório. Têm a capacidade de bloquear as ações da acetilcolina, um neurotransmissor encontrado no SNC e no Sistema Nervoso Periférico (SNP). Produzem efeitos sobre o psiquismo quando utilizadas em doses relativamente grandes e também provocam alterações de funcionamento em diversos sistemas biológicos, portanto, são drogas pouco específicas. Como efeitos psíquicos, os anticolinérgicos causam alucinações e delírios. Pessoas intoxicadas se sentem perseguidas ou têm visões de pessoas ou animais. Esses sintomas dependem bastante da personalidade do indivíduo, assim como das circunstâncias ambientais em que ocorreu o consumo dessas substâncias. Os efeitos são, em geral, bastante intensos e podem durar até 2 ou 3 dias.Efeitos somáticos (no organismo): dilatação da pupila;  boca seca; aumento da freqüência cardíaca; diminuição da mobilidade intestinal (até paralisia); dificuldades para urinar. Em doses elevadas, podem produzir grande elevação da temperatura (até 40-41°C), com possibilidade de ocorrerem convulsões. Nessa situação, a pessoa apresenta-se com a pele muito quente e seca,  localizada no rosto e no pescoço.